domingo, 12 de abril de 2009

Eis...

Verborreia, insulto.
Opinião, crítica.
O que os distingue nesta existência física, na mente de um possível culto ser? Será o conhecer ou o saber, por parte de quem as torna existenciais? E por parte de quem as vivência, será jogo de cintura ou dor de corno?
Estarei a ser insultuoso ao dizer que o meu vizinho é hipócrita e que eu gostaria de o não ter à porta, ele que, sempre com grande alocução, no meio da sala do clube lá do bairro, apregoa moralidade, quando se sabe que ele a todos engana?
Estarei a reagir com defeito quando, face ao que o meu vizinho me diz, por exemplo, que sou ser aleatoriamente egoísta, egocêntrico, por vezes incongruente, lhe ameaço com um processo?
Ambas serão tentativa de amordaçar quem, de forma não concordante, outro pensamento quer expressar, ou talvez seja, ... quem sabe ..., consequência dos tempos sem memória?

Sabendo que o que eu penso tenho, devo, sempre expressar, pois as palavras são sagradas, será que é preciso assim tanto complicar?

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